sexta-feira, 24 de junho de 2016

Missão, Visão e Valores da Empresa Linoforte.

                                               Missão

Superar as expectativas e as necessidades dos clientes, criando, desenvolvendo e comercializando produtos de qualidade e funcionalidade, deixando-os sempre satisfeitos.

                                                Visão

Tornar a empresa conhecida pelo conforto, design, durabilidade e confortabilidade nos produtos oferecidos, tornando-se assim um referencial na fabricação de estofados.

                                               Valores

  • Equipe determinada a oferecer um ótimo atendimento
    aos clientes.
  • Manter relacionamentos verdadeiros com todos nossos clientes e colaboradores.
  • Potencializar o uso das matérias-primas, evitando
    desperdício.
 

Texto retirado do livro "Janelas do tempo Cronicas da cidade de Osvaldo Cruz" do Autor José Alvarenga.



Linoforte

Em 26 de novembro de 1962, foi constituída a razão social Indústria e comércio de Móveis LINOFORTE Limitada, e mais uma vez se deu a união dos integrantes do casal LINO Ferrari e Maria FORTE.
A notável empresa, com vistas voltadas a largos horizontes, içou vitorioso vôo, partindo do sólido patamar conquistado, buscando a realização de novas e agigantadas iniciativas.
Em 1972, adquiriu a Cooperativa Mista Sul Brasil magnífica área de terreno, localizada à margem da antiga estrada para Lucélia, na qual construiu e instalou seu amplo e moderno parque industrial, atendendo às mais avançadas técnicas aplicadas a empresa do gênero.
O prédio, localizado em frente a jardim da igreja, que por seis anos abrigou a indústria, passou a ser utilizado somente como sede dos escritórios centrais da empresa, que possui atualmente uma área coberta de 20 mil metros quadrados.
A marca de colchões “São João” foi substituída pela marca dos finos móveis estofados “Linoforte”, que passam a dar beleza e conforto às salas de estar de pessoas de bom gosto e todo o território brasileiro.
A produção da empresa é hoje uma das maiores no gênero em todo o Brasil, ultrapassando a 100 mil conjuntos estofados por ano, exigindo o trabalho permanente e bem coordenado de centenas de operários, aos quais é oferecida assistência médica e educacional. A empresa mantém ótima sede social à disposição dos operários para a prática de esporte e lazer.
É excelente o relacionamento entre os empregadores e empregados, muitos dos quais com 10, 15 ou 20 anos de casa, dando à empresa a agradável característica de uma comunidade de trabalho, o que realmente é.
A “Linoforte” possui 17 empresas representantes, estrategicamente localizada, dominando o território brasileiro, do Estado do Rio Grande do Sul ao Estado do Amazonas. Essas empresas, condignamente instaladas em escritórios próprios, têm amplas prerrogativas para a divulgação e venda dos produtos em sua área de ação.
Os numerosos revendedores da empresa na solvência de seus compromissos e são os sólidos alicerces da empresa.
Mais de 3.500 modernas e bem instaladas lojas, localizadas nos centros comerciais das mais promissoras e movimentadas cidades e capitais de Estados, expõem e vendem os produtos “Linoforte”, abastecendo com eficiência e cortesia o mercado consumidor.
Nas grandes feiras exposições do gênero, realizadas nos importantes centros promocionais do Sul, do Centro-Oeste e do Nordeste do Brasil, a empresa se faz presente com luxuosos “stands”, atraindo e despertando a admiração de multidões de visitantes.
O requintado catálogo de seus produtos, impresso anualmente, mostra a contínua evolução e modernização de sua rica e variada linha industrial de inspirados estilos popular, nobre e clássico. O conforto e a beleza são os alvos permanentes da empresa.
Atualmente são produzidos 30 modelos diferentes.
A empresa possui uma frota de 45 caminhões acionados a óleo Diesel, tipo furgão, utilizados exclusivamente no transporte de seus produtos.
Os experientes e responsáveis motoristas da empresa, nos volantes dos furgões, cortam permanentemente as estradas do Brasil em todos os sentidos, nas noites de luar ou nas noites negras com relâmpagos piscando o céu, em dias de sol ardente e de frio cortante, enfrentando chuva, neblina ou cerração, cumprindo pontualmente a entrega dos pedidos aos selecionados revendedores por mais longe que estejam.
Os vultosos faturamento da empresa carreia, mensalmente apreciável soma de dinheiro aos cofres públicos e garante a substancia de mais de mais de 600 famílias representadas por igual número de operários.
Trata-se, portanto, de uma empresa dos mais alto interesse social e econômico para o País, digna da gratidão e do respeito que lhe são tributados pela população do Município.
A partir de 1976, a “Linoforte” passou a investir maciçamente na agropecuária, nos Estados de São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
A empresa possui, atualmente, 13 mil alqueires de terra, em várias propriedades agrícolas, bem instaladas, altamente produtivas e conduzidas sob a orientação das mais modernas práticas agronômicas utilizadas na cultura de cereais e pastagens para cria, recria e engorda de apurado gado Nelore. Está implantado, presentemente, uma grande fazenda em Jesuína, no extremo norte do Estado do Mato Grosso, na fronteira econômica do Brasil.
Foi bonito ser “seu” Lino participando, entre peões de várias fazendas do Município, do desfile comemorativo ao transcurso do 43.º aniversário de fundação de Osvaldo Cruz, cavalgando um puro sangue da raça “Quarto de Milha” – o seu rompante “Objeção”.
De manga de camisa, cinta larga de fivela grande, bota e chapéu de aba larga, “seu” Lino estava ali, revivendo suas origens de homem do campo. Mas, na realidade, era o grande pecuarista e capitão de indústria desfilando perante o palanque oficial, no qual se encontrava, entre as autoridades, seu filho Valdir, presidente da Câmara Municipal.
Há uma lenda na cidade que fala da existência de um mágico conduzindo o sucesso da “Linoforte”. Uns dizem que esse mágico é João Olides, que cuida do departamento industrial, por sua operosidade; uns dizem que é Valdir, que cuida do departamento financeiro, por sua segurança; uns dizem que é Irineu, que cuida do departamento comercial, por sua habilidade; outros dizem que é “seu” Lino, pelo exemplo de operosidade, segurança e habilidade com que preside a empresa.
A fortuna material de “seu” Lino transcende à grandeza do império que possui para sublimar-se em sua maravilhosa maneira de ser.
Os fabulosos bens que “seu” Lino acumulou em nada mudaram seus gestos, suas palavras e seus hábitos. Continua sendo o mesmo homem bom e simples, de conversa tranquila e serena, igualzinho ao que aqui chegou, há 35 anos, para dar o primeiro passo e sagrar-se vendedor da grande maratona empreendida. Teve ele a grandeza de não se deixar contagiar pela ostentação e pela vaidade, que costumam macular almas pequenas, as quais julgam ser mais manifestações inerentes ao dinheiro ou ao poder que acumulam.
A sabedoria, a serenidade e o equilíbrio são também atributos que adornam fascinante personalidade de “seu” Lino, nas fases de ascensão ou nos instantes de dificuldades e crises que teve de enfrentar. O importante é que esse rico conjunto de virtudes também aflora em seus filhos e genro.
Outro dia, perguntei ao “seu” Lino a que ele atribuía o êxito de suas empresas.
Ele pensou um pouco e deu a receita:
- A  um conjunto de fatores, entre os quais eu destaco a união de meus filhos e genro na condução dos negócios, o respeito ao dinheiro, o investimento dos lucros na própria empresa e, principalmente, o amor ao trabalho com vontade de vencer.


25-10-1985

Texto retirado do livro "Janelas do tempo Cronicas da cidade de Osvaldo Cruz" do Autor José Alvarenga



Lino Ferrari

Faz aproximadamente 30 anos. Um dia, a tarde, em companhia de Valdecir Siena, estive num pequeno barracão de madeira, construido nos fundos de um quintal da obscura Vila São José.
Alegrei-me em conhecer um homem forte, de pequena estatura, de conversa tranquila e agradável, que habilmente fazia um colchão de capim revestido de tecido barato. Ao terminá-lo, aplicou orgulhosamente uma etiqueta com os dizeres: “Fábrica de Colchoes São José — Osvaldo Cruz”. Sem perda de tempo iniciou a feitura de outro colchão.
Esse homem era Lino Ferrari
Fazia cinco anos que estava morando em Osvaldo Cruz trazido sua família e suas mudança em fins de 1950. Meses antes tinha estado aqui, pela primeira vez visitar seus parentes Eugênio Ferrarezi e Henrique Forte.
Nessa ocasião ficou conhecendo os irmãos José e Bernardino Rosalem, donos de quatro cavaletes, dois estrados de madeira, tesoura, agulhas, outro pertences e uma saldo de tecido que representavam o patrimônio da fábrica de colchões São José que, a todo custo, queriam vender a Lino Ferrari. Este relutava em lutar por dois motivos: primeiro, porque não tinha disponível 13 contos de réis ficaria para a venda e segundo, porque não sabia fazer colchões. Os irmãos Rosalem se propuseram facilitar o pagamento e prometeram que um deles continuaria trabalhando na fábrica para ensiná-lo.
O negócio foi feito.
 "Seu" Lino e família despediram-se de Guariroba, perto de Taquaritinga , onde ele trabalhava na roça com seu pai, cuidando de plantações de café e de cultivo de cereais.
Nove anos antes de mudarem para Osvaldo Cruz, os jovens Lino Ferrari e Maria Forte tinham-se casado.
Tiveram três filhos: Jacira, Valdir e João Olides, todos nascidos em Guariroba.
A primeira residência da família Ferrari, em Osvaldo Cruz, foi uma casa de madeira, ainda existente, à Rua Japão, número 229.
"Seu" Lino e dona Maria abraçaram a nova fase de suas jovens existência dispostos os caminho do futuro, mesmo que precisassem conquista-lo palmo a palmo.
Dona Maria costurava os pano para os colchões. "Seu" Lino colocava capim é fazia os arremates com enormes agulhas retas e outras menores convexas
À noite depois do jantar, "seu" Lino ajudava a dona Maria a costurar os tecidos os dois trabalhavam sem cessar, sem férias, sem descanso cuidando da produção da fábrica, da casa, dos filhos, do futuro.
O capim "favorita" utilizado na faveicação dos colchões na tubo nas terras ruins do Município de Bastos, era transportado em enormes cargas (muito volume e pouco peso) por Armando Rapacci, num Fordinho antigo, barulhento, que andava devagar e que fervia fácil.
Os colchões eram vendidos com facilidade. O lucro obtido era invariavelmente revertido na própria fábrica.
A primeira condução que "seu" Lino possuiu foi uma bicicleta que lhe facilitava a locomoção na cidade e no transporte de pequenos volumes, inclusive de tecidos.
Juntamente com os colchões de capim, passo a fabricar colchões de crina, também vendidos com facilidade.
Pouco tempo depois deu o início á fabricação de colchões de mola 10 por semana, que igualmente deveram ótima aceitação no mercado.
Para atender ao aumento da produção, viu-se forçado a mudar a fábrica para um salão maior. Alugou o prédio de propriedade, na época, de Calil Margi, localizado á Av Getúlio Vargas, 563.
Um dia, "seu" Lino providenciou um mostruário de tecido, confeccionou uma miniatura do colchão de mola de sua fabricação e foi de ônibus até Presidente Prudente tentar a venda á Brasimac. O responsável pelo departamento de compras examinou tudo atentamente. 
Ciente do preso e minuciando o mostruário de tecidos definiu a encomenda:
 - Quero 100 colchões revestido com este tecido, 100 com este, sem com este e sem com este.
Ao todo, um pedido de 400 colchões de mola. Dentro da linha de produção da fábrica, seria necessário um ano para completar a encomenda.
"Seu" Lino manteve-se imperturbável diante do inesperado pedido.
Uma grande alegria tomava conta de seu íntimo.
Aceitou o desafio.
Contratou novos empregados e cumpriu a encomenda rigorosamente dentro do preso e do prazo combinados.
Seus viajantes traziam pedidos em número cada vez maior feito por novos revendedores de grandes e distantes centros do estado, impondo sucessivos aumentos de produção e a consequente contratação de mais empregados.
Seus filhos tinham crescido. Valdir trabalhava na farmácia Kadofarma.
João Olides estudava química em Curitiba. Jacira tinha de casado com o magnífico jovem Irineu Rovina, estimado balconista da filial local das Casas Pernambucanas.
Os pedidos de seus produtos aumentavam continuamente, forçando novos aumentos da produção, maior consumo de matéria-prima e elevação do número de empregados.
Valdir achou que precisava ajudar seu pai. Deixou o emprego da farmácia e passou a trabalhar junto á administração da fábrica. O mesmo aconteceu com o João Olides, que "trancou" a matrícula e também passou a integrar a administração da empresa.
As vendas e a produção continuavam aumentado. 
"Seu" Lino viu-se novamente forçado a mudar a fábrica para outro local, mais amplo, transferiu a para um inadequado, porém espaçoso prédio, também alugado, onde antes funcionava a oficina dos irmãos Shimizu, localidade á Rua Armando Sales, 489.
A conselho de dona Maria, "seu" Lino convidou seu genro Irineu para tornar-se sócio da firma é integrar sua administração, o qual surpresos respondeu lhe:
- Não tenho dinheiro!
- Não faz mal, quando der certo, você vende sua casa e compramos um caminhão, propôs "seu" Lino.
Além dos colchões de capim, de crina e de mola, "seu" Lino passou a fabricar conjuntos estouvados populares para salas de visitas, que tiveram grande aceitação no mercado.
Os pedidos de revendedores passaram a chegar de grandes cidades dos estados vizinhos.
As cabecinhas de alfinetes coloridas, Valdir fincavam no mapa do Brasil, dependurado na parede do escritório da fábrica, indicavam a conquista de novos pontos de revenda em centros urbanos cada vez mais distantes de Osvaldo Cruz, confirmando que a qualidade, o prezo dos produtos e a estratégia de vendas continuavam caminhando em rumos é critérios certos.
O mercado consumidor exigia maior produção da fábrica e esta exigia maior área coberta.
Como o espaçoso e sólito prédio construído por Armado Pontes em frente ao jardim da igreja, para ser o mercado da cidade estava desativado e sendo depredado, "seu" Lino e Irineu foram procurá-lo para manifestar a intenção de compra do mencionado prédio, embora a firma não deve-se dinheiro disponível para transação.
Localizaram Armando Pontes plantando feijão em seu sítio perdi de Salmorão, que afirmou sua disposição em vender o prédio pelo o preso de 25 milhões de Cruzeiros. Sendo "seu" Lino o comprador, facilitava o pagamento (5 milhões de entrada e o restante em 4 prestações iguais de 5 milhões vencíveis de seis em seis meses), sem juros.
-  Tudo bem. Só que eu não tenho os 5 milhões para dar de entrada adiantou "seu" Lino.
- Não faz mal, respondeu Armando Pontes. E prosseguiu: 
- Eu "empresto" os 5 milhões da entrada para o seu meu pagar dois meses depois do vencimento da última prestação, só que acrescido de juros bancários. 
O negócio foi feito. 
A fábrica mudou-se mais uma fez agora em prédio próprio, situado à  Avenida Brasil, 973,  onde continuou a ampliar ocupando os terrenos adjacentes que foram comprados e edificados.
 
16-10-1985
 

domingo, 3 de abril de 2016

Metodologia do Projeto.

    O projeto prevê a implantação de uma cultura crítica referente ao processo de aprendizagem técnica referente ao curso de Auxiliar Administrativo, o mesmo será desenvolvido em 5 (cinco) etapas.      
      A primeira etapa é destinada ao estudo e pesquisa sobre a formação e consolidação da Empresa Linoforte, pouco conhecida pelo grupo em estudo. Em sequência a proposta de trabalho relatos de um dos pioneiros da empresa. No próximo momento está prevista uma visita a empresa, concretizando na prática o conhecimento prévio adquirido.

      A quarta etapa consiste no relato teórico e prático realizado pelos alunos do curso, seguindo todos os passos importantes para a solidez desse conhecimento observado e vivenciado. Na última etapa será organizado um protfólio, em especial, um dossiê das vivencias criadas pelos discentes.

Justificativas do Projeto.

    A necessidade de formar profissionais conscientes e críticos no curso de Administração se faz presente na necessidade de inserção do aluno no mercado de trabalho.
     Permeados pela parceria da Empresa Linoforte o alunado conhecerá sua história, seus valores, ética profissional, setores administrativos importantes na solidez de uma empresa.
      Diante desta realidade, o projeto prevê um alunado qualificado e responsável de suas atribuições como auxiliar administrativo apto para o ingresso no mercado de trabalho, vivenciando assim, a teoria e prática de uma Empresa.

Pessoal Responsável pelo Projeto.

ETEC AMIM JUNDI – EMEF PREFEITO ATILIO SANI                      MUNICÍPIO: SAGRES

Habilitação: AUXILIAR ADMINISTRATIVO
Professores Responsáveis:
Célia Aparecida de Lima Pereira
Cristina Rovina Rodrigues
Eduardo de Souza Pontes
Rodrigo da Silva Camarú
Silvana Filetti Camargo

Simone Confortini Correia 

Objetivos Gerais do Projeto.


   
    Proporcionar aos alunos do Ensino Técnico de Administração (Sagres) conhecimentos relevantes embasados em fatos históricos da Empresa Linoforte, bem como visita a entidade.